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sexta-feira, 25 de junho de 2010

FASE CIENTÍFICA (1879 – atualidade)




O marco histórico do início da Psicologia Científica foi a criação do primeiro laboratório de Psicologia Experimental do mundo, por Wilhelm Wundt (1832 - 1920), em 1879, na Alemanha. No início, para emancipar-se da Filosofia, a Psicologia se revestiu da terminologia da Fisiologia.

Apesar de utilizar o método reducionista, Wundt concordava ser os elementos da consciência entidades estáticas, mas que estes participavam ativamente no processo de organização de seu próprio conteúdo, logo deu mais importância à essa organização do que aos elementos em si.

O método de estudo de Wundt era o da introspecção analítica, cujo conceito ele adaptou de Sócrates, inovando apenas no uso de um controle experimental preciso no método. Considerava as sensações
e os sentimentos formas elementares da experiência, apesar de considerar a mente e o corpo sistemas paralelos mas não interatuantes, e como a mente não dependia do corpo, era possível estudá-la eficazmente em si mesma.

Nos primeiros anos do Laboratório de Leipzig, Wundt teve que se desvincular seu trabalho com um passado não científico, cortando vínculos com a velha filosofia mental, deixando para esta discussões sobre a natureza da alma imortal e seu relacionamento com o corpo mortal, o que contribuiu mais ainda para seu trabalho científico e foi considerado um grande salto. Isso gerou algumas controv
érsias, mas outros estudiosos participaram e se mantiveram unidos em termos de tema e propósito para a psicologia ser científica e não o "estudo da alma".




Duas abordagens marcam a fase científica da Psicologia:

O Estru
turalismo (Edward Titchener - 1867 - 1927), pelo qual busca-se saber o “O Quê?” dos fenômenos mentais, suas estruturas universais e imutáveis, identificando-se com a Anatomia;

E o Funcionalismo, que busca o “Como?”, e identifica-se com a Fisiologia.



William James (1842 - 1910)


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