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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Enfim: a psicologia está hoje, como desde o início, dividida entre diferentes linhas de pensamento






Link interessante sobre a História da psico no RS:

http://www6.ufrgs.br/museupsi/cronogeral.htm


Download de Jornal pdf sobre História da Psicologia no Brasil:

http://www.megaupload.com/?d=9XU64PHB


Bibliografia:

Textos introdutórios da Disciplina História da Psicologia

Psicologia - Uma (nova) Introdução - FIGUEIREDO, L.C.M. e SANTI, P.L.R.


Duane P. Schultz & Sydney E. Shultz - História da Psicologia Moderna - Cutrix - 10ª. Edição

Linda L. Davidoff - Introdução à Psicologia - SP - McGraw-Hill do Brasil - 1983

Sites e blogs da internet


A ERA DAS ESCOLAS... Gestalt, Behaviorismo, Psicanálise




GESTALT

Partindo de um arcobouço de informações sobre a neurofisiologia da percepção(Koehler), e somando-se ao método fenomenológico (de Husserl e Merlau-Ponty) e a pressupostos da filosofia existencialista (Sartre), nasce a Gestalt (palavra em alemão que significa “Configuração”).



BEHAVIORISMO

Partindo de pressupostos da Filosofia Positivista, o Behaviorismo se consolida como a primeira escola organizada (posterior a Psicofísica de Wundt), usando parcialmente o método científico (pois não teoriza), e propõe-se a estudar o comportamento humano, partindo de uma visão atomista pela qual o homem é produto e produtor de condicionamentos, e seu comportamento é um emaranhado aprendido de respostas associadas a estímulos ambientais. Estuda tão somente o comportamento observável e quantificável (positivismo). Figura em vários campos de atuação, desde o educacional ao clínico. Tem por criadores e expoentes Watson e Skinner.

B.F. Skinner (1904-1990)



A psicologia cognitivista de Piaget e a psicanálise freudiana

Outra proposta de psicologia científica foi desenvolvida pelo psicólogo suíço J. Piaget (18961980). Ao lado dessa proposta, com um desenvolvimento totalmente independente, com outros pontos de partida e outras finalidades, encontramos a psicanálise concebida e desenvolvida por S. Freud (1856‑1939).


PSICANÁLISE

Considerada por muitos não como um escola psicológica, mas como algo a parte de toda a Psicologia. Criada pelo neurologista Sigmund Freud no início do século XX, parte do pressuposto da existência de um compartimento da alma chamado “inconsciente”, que determina a vida psíquica do sujeito, sendo parcialmente acessível. O inconsciente freudiano é de natureza iminentemente sexual, sendo a libido a força motriz da alma. Freud criou teorias como o Complexo de Édipo, as Tópicas da Alma (divisões dessa em inconsciente, pré-consciente e consciente, bem como em ego, id e super-ego) e um método baseado na análise e hermenêutica de sonhos, atos falhos, etc. A psicanálise conta com diversos dissidentes, que alteraram em vários pontos e níveis as idéias de Freud. Dentre os quais se destacam Jung, Adler, Reich, etc. Trata-se de uma escola inerentemente clínica.




PSICOLOGIA COGNITIVISTA DE PIAGET


Piaget, ex‑biólogo, estuda o desenvolvimento das funções cognitivas (da inteligência) e da moralidade (da capacidade de julgar e comportar‑se moralmente) pelo chamado "método clínico". Ele observa o comportamento de crianças e pede a elas que descrevam o que estão fazendo; pede, também, que justifiquem o que e como estão fazendo, propõe a elas algumas tarefas para desenvolverem, sempre as observando e conversando com elas.

Seu objetivo é, antes de tudo, tentar entender a experiência imediata das crianças, como elas "vivem” , percebem e pensam sobre o mundo. Com base nisto, ele procura construir uma teoria que explique essas experiências e por que, ao longo do crescimento, as experiências da criança vão mudando e ela vai "vivendo" o mundo de forma cada vez mais complexa e adaptativa.



FASE CIENTÍFICA (1879 – atualidade)




O marco histórico do início da Psicologia Científica foi a criação do primeiro laboratório de Psicologia Experimental do mundo, por Wilhelm Wundt (1832 - 1920), em 1879, na Alemanha. No início, para emancipar-se da Filosofia, a Psicologia se revestiu da terminologia da Fisiologia.

Apesar de utilizar o método reducionista, Wundt concordava ser os elementos da consciência entidades estáticas, mas que estes participavam ativamente no processo de organização de seu próprio conteúdo, logo deu mais importância à essa organização do que aos elementos em si.

O método de estudo de Wundt era o da introspecção analítica, cujo conceito ele adaptou de Sócrates, inovando apenas no uso de um controle experimental preciso no método. Considerava as sensações
e os sentimentos formas elementares da experiência, apesar de considerar a mente e o corpo sistemas paralelos mas não interatuantes, e como a mente não dependia do corpo, era possível estudá-la eficazmente em si mesma.

Nos primeiros anos do Laboratório de Leipzig, Wundt teve que se desvincular seu trabalho com um passado não científico, cortando vínculos com a velha filosofia mental, deixando para esta discussões sobre a natureza da alma imortal e seu relacionamento com o corpo mortal, o que contribuiu mais ainda para seu trabalho científico e foi considerado um grande salto. Isso gerou algumas controv
érsias, mas outros estudiosos participaram e se mantiveram unidos em termos de tema e propósito para a psicologia ser científica e não o "estudo da alma".




Duas abordagens marcam a fase científica da Psicologia:

O Estru
turalismo (Edward Titchener - 1867 - 1927), pelo qual busca-se saber o “O Quê?” dos fenômenos mentais, suas estruturas universais e imutáveis, identificando-se com a Anatomia;

E o Funcionalismo, que busca o “Como?”, e identifica-se com a Fisiologia.



William James (1842 - 1910)


Iluministas Notáveis

A crença de que o homem pode atingir a verdade absoluta e indubitável, desde que siga estritamente os preceitos do Método correto, seja ele o racional ou empírico, acabou por ser criticada no século seguinte no interior do Iluminismo, o movimento filosófico que, no século XVIII, representava o que havia de mais avançado e progressista no terreno das idéias. No Iluminismo as grandes conquistas do racionalismo cartesiano eram articuladas com a valorização das experiências individuais tal como promovidas pelos filósofos empiristas, que formavam a outra grande corrente da Modernidade. Por diversos caminhos, no século XVIII, a quase onipotência do "eu", da razão universal e do método seguro afirmada no século XVII foi criticada. Por um lado, isto representou uma consciência mais profunda, sólida e complexa de toda a problemática do conhecimento, mas, de toda a forma, começou a se colocar em xeque a soberania do "eu", seja o "eu" da razão, seja o "eu" dos sentidos purificados.

Iluministas Notáveis:

John Lock (1632 - 1704)

Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. Escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos.




David Hume ( 1711 - 1776)

Fundador do empirismo moderno (com Locke e Berkeley) e, por seu ceticismo, o mais radical entre os empiristas, Hume opôs-se particularmente a Descartes e às filosofias que consideravam o espírito humano desde um ponto de vista teológico - metafísico. Assim Hume abriu caminho à aplicação do método experimental aos fenômenos mentais. Sua importância no desenvolvimento do pensamento contemporâneo é considerável. Teve profunda influência sobre Kant, sobre a filosofia analítica do início do século XX e sobre a fenomenologia.




Immanuel Kant (1724 - 1804)

Apesar de ter adaptado a ideia de uma filosofia crítica, cujo objectivo primário era "criticar" as limitações das nossas capacidades intelectuais, Kant foi um dos grandes construtores de sistemas, levando a cabo a ideia de crítica nos seus estudos da metafísica, ética e estética. Este filósofo alemão, foi geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

As Bases Filosóficas da Nova Psicologia: POSITIVISMO, MATERIALISMO e EMPIRISMO

Em meados do século XIX, 200 anos após a morte de Descartes, terminava o longo período da psicologia pré-científica. Nessa época o pensamento filosófico europeu foi impregnado por um novo espírito: POSITIVISMO.

Positivismo:
doutrina que reconhece somente os fenômenos e fatos naturais observáveis de forma objetiva.

Auguste Comte ( 1798 - 1857) foi o principal nome do Positivismo.

Comte viveu num tempo intermediário entre o apagar das luzes do iluminismo e a era das grandes generalizações em ciência, um tempo em que o mundo natural parecia acessível à força do intelecto, no culminar do pensamento mecânico da Revolução Industrial. Auguste Comte (1798-1857) morreu dois anos antes de Darwin publicar "A Origem das Espécies", em 1859. Também não viveu o suficiente para ver a publicação de "O Capital" (1867-1894), por seus contemporâneos Karl Marx e Friedrich Engels, embora tivesse visto o "Manifesto Comunista". Esse pequeno contexto histórico ajuda a entender a filosofia de Comte.

Não é justo julgar o passado com os critérios do presente, como não faz sentido orientar presente com critérios que não mais se aplicam às novas circunstâncias, como é o caso do positivismo. Comte, por exemplo, desconfiava da introspecção como meio de se obter o conhecimento, pois a mera observação altera e distorce estes estados, e insistia na objetividade da informação. Esse princípio orientou o trabalho dos psicólogos behavioristas do século vinte.

O materialismo de Marx

Karl Marx (1818 - 1883)

Principais Idéias:
transição gradual para ocomunismo
,
ditadura do proletariado
,
materialismo histórico
,
materialismo dialético
,
socialismo científico
,
modo de produção
,
luta de classes,
teoria marxista da ideologia
,
teoria marxista da alienação.



Século XVIII expressões filosóficas - Romantismo

Além da autocrítica iluminista, o século XVIII trouxe outras formas de crítica às pretensões totalizantes do "eu", da razão universal e do Método. 0 Romantismo nasceu no final do século XVIII exatamente como uma crítica ao Iluminismo e, mais particularmente, à vertente racionalista do Iluminismo (com a vertente empirista, os românticos puderam até estabelecer uma convivência muito mais amistosa). Ou seja, à idéia cartesiana de que o homem é essencialmente um ser racional (o ser pensante do Cogito) é contraposta a idéia de que o homem é um ser passional e sensível.


RENÉ DESCARTES (1596-1650)












A maioria dos estudos sobre a modernidade costuma identificar como seu marco de início o pensamento de Descartes, o fundador do racionalismo moderno. Certamente, aconstituição da modernidade foi altamente complexa e longa, mas, se é preciso estabelecer um marco, Descartes se presta bem a isto.



A maior contribuição de Descartes para a História da psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente que era uma questão controvertida e que perdurava desde o tempo de Platão, quando a maioria dos pensadores deixaram de adotar uma visão monista (mente e corpo era uma só entidade) e adotaram essa posição dualista: mente e corpo eram de naturezas distintas. Contudo essa posição implicava numa outra questão: Qual é a relação entre mente e corpo ? A mente e o corpo influenciam-se mutuamente ou só a mente influenciava o corpo conforme se pensava até então ? Descartes absorveu a posição dualista, mas defendia que a interação entre mente e corpo era muito maior que se imaginava e que não só a mente poderia influenciar o corpo, mas o corpo poderia influenciar a mente de uma forma muito maior do que se imaginava até então. Descartes argumentou que a função da mente era somente a do pensamento e que todos os outros processos era realizados pelo corpo. Mente e corpo, apesar de serem duas entidades distintas, são capazes de exercer influências mútuas e interatuar no organismo humano. Essa teoria foi chamada de interacionismo mente-corpo. Uma vez que o corpo era separado da mente e formado por matéria física, este deve compartilhar então com todas as leis da Física que explicam a ação e movimento. Concluiu Descartes ser o corpo como uma máquina, onde seu funcionamento pode ser explicado por essas leis. Descartes foi profundamente influenciado e influenciou bastante o espírito mecanicista de seu tempo. Por outro lado, por não possuir quaisquer propriedades da matéria, a mente tem como função o pensamento e a consciência, nos fortalecendo o conhecimento do mundo externo. Essa "coisa pensante" é livre, imaterial e inextensa. Uma vez que havia essa interação mútua entre corpo e mente, Descartes foi forçado a crer que havia um ponto no corpo onde essa interação poderia acontecer e como percebeu que as sensações viajam até o cérebro por percursos bem definidos, acreditou ser este o órgão responsável por esta interação. Mais precisamente a glândula pineal, pois é esta a única estrutura não duplicada no cérebro. Considerou então ser este o ponto onde acontecia a interação mente-corpo.



A obra mais importante de Descartes foi "O Discurso do Método", que era dividido em seis partes e a partir dele, Descartes estabeleceu que somente através da razão, que mediava todas as relações objeto/sujeito, é que se pode chegar à verdade sobre as coisas, fez severas críticas ao sensualismo dizendo que os sentidos podem enganar e, partindo das idéias de Galileu, disse que a chave para a compreensão do universo estava na matemática.




terça-feira, 22 de junho de 2010

INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS NA PSICOLOGIA - parte II

Até o século XVII os filósofos estudavam a natureza humana mediante a especulação, a intuição e a generalização, pois baseavam-se em sua pouca experiência. Somente após aplicarem os instrumentos e métodos científicos, que já tinham se mostrados bem sucedidos nas ciências físicas e biológicas, foi possível ocorrer uma transformação substancial em seus estudos, fazendo assim um estudo essencialmente científico, apoiados em observações e experimentações cuidadosamente controlados para estudar a mente humana, e fazer com que a Psicologia alcançasse uma identidade que a distinguia de suas raízes filosóficas.

Com os avanços da Física e de novas tecnologias, os métodos e as descobertas da ciência cresciam vertiginosamente, fazendo surgir maravilhosas e extravagantes formas de divertimento nos jardins reais da Europa. Através da água, que fluía através de tubulações subterrâneas, e colocava em funcionamento figuras mecânicas que realizavam movimentos variados. Esses divertimentos aristocráticos refletiam e reforçavam o espanto do homem diante do milagre das máquinas. Nesta época, desenvolveu-se e aperfeiçoou-se todos os tipos de máquinas para a ciência, indústria e entretenimento, como relógios mecânicos bastante precisos, bombas, alavancas, roldanas, guindastes e outros, foram criados para servir ao homem. Parecia não haver limites de criação e usos para essas máquinas.


A idéia básica originou-se da Física (ou "filosofia natural" como era conhecida) das obras de Galileu, que implantou a idéia de que o universo era formado de partículas de matéria (átomos) em movimento, portanto, estaria sujeito a leis de medição, cálculo e passível de previsão.
A observação e a experimentação, seguidos pela medição eram marcas distintivas da ciência e começou a ficar evidente que todos os fenômenos poderiam ser descritos e definitos por um número, ou seja, eram quantificáveis. Essa necessidade de medição era vital para o estudo do universo como máquina e fez surgir diversos aparelhos de medição como termômetros, réguas, barômetros, relógios de pêndulo e etc.
A relação desse fato, que se deu aproximadamente 200 anos do estabelecimento da Psicologia como ciência é direta e conveniente, pois isso deu sentido à uma forma que uma nova Psicologia, que estava sendo germinada, teria que adotar, pois se todo universo era agora como uma máquina, ordenado, previsível, observável, mensurável, por que é que o homem não pode ser visto sob a mesma luz ? Assim, os mesmos eficazes métodos experimentais e quantitativos, utilizados para revelar os segredos do universo físico, podiam ser aplicados na exploração e previsão dos processos e condutas humanas.

Com a Modernidade, veio a rejeição ao dogmatismo medieval, a valorização da razão (inspirada nos moldes clássicos gregos), e o nascimento da Ciência. A Psicologia ainda era tratada como um ramo da Filosofia, porém nesta fase recebeu influencias determinantes que a catapultaram para o status de Ciência.
Toda essa fase caracteriza-se pela busca da resposta a seguinte questão : “Como se dá o conhecimento? Como é possível ao homem conhecer algo? É realmente possível?”.



Quando o empirismo se tornou dominante, surgiu uma nova desconfiança sobre todo o conhecimento até então obtido, dos conceitos e da visão que se tinha das coisas, dos dogmas filosóficos e teológicos do passado, aos quais a ciência estava presa. Vários homens contribuíram na elaboração de questões, tão importantes para a mudança. Dentre eles, um se destacou por contribuir diretamente para a história da Psicologia Moderna, libertando-nos dos dogmas teológicos e tradicionais rígidos que dominaram desde a época Aristotélica. Esse grande homem, que simboliza a transição da Renascença para o período moderno da ciência e que representa os primórdios da Psicologia Moderna foi Renée Descartes.

INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS NA PSICOLOGIA





Muito antes de existir a Psicologia, a Filosofia já se atarefava de investigar (por métodos diferentes) e problematizar questões relativas ao mesmo objeto desta. Sendo a Filosofia uma perpétua fonte de reflexões abstratas, desprovidas do elemento empírico, e de profunda importância para a formação dos saberes, cabe estudar como esta influenciou o aparecimento da Psicologia.

Podemos dividir em duas fases a história da influencia filosófica na Psicologia : uma inteiramente filosófica e outra pré-científica.


FASE FILOSÓFICA:

Através da Filosofia Grega, que foi instituída para o ocidente, nos foi possível conhecer as bases e os princípios fundamentais de conceitos que conhecemos como razão, racionalidade, ética, política, técnica, arte, física, pedagogia, cirurgia, cronologia e, principalmente o conceito de ciência.

Entre vários filósofos gregos que contribuíram com suas idéias, temos:

470 - 399 a.C

Sócrates (470 - 399 a.C.), sua biografia é contada por Platão. Usando um método todo próprio, chamado de Maiêutica Socrática, através de perguntas feitas às pessoas, ele as fazia "parirem suas próprias idéias" sobre as coisas. A Terapia Cognitiva usa primariamente o Método Socrático.Teve vários seguidores, causou muita irritação por suas idéias e por um júri de cinqüenta pessoas, foi condenado à morte por envenenamento e deveria tomar Cicuta. Poderia ter fugido da prisão, ter pedido clemência ou ainda ter saído de Atenas, mas simplesmente não quis, tornando-se assim o primeiro mártir da Filosofia. Sua contribução foi tão significativa que dividiu a era entre Pré-socráticos e Pós-Socráticos.

Após Sócrates, temos alguns filósofos cujas idéias são de extrema importância para que a Psicologia se destacasse, pois desde o século V a.C., Platão, Aristóteles e outros filósofos gregos se preocupavam com muitos dos mesmo problemas que hoje cabe aos Psicólogos tentarem explicar: a memória, a aprendizagem, a percepção, a motivação, os sonhos e principalmente o comportamento anormal.

Sócrates, faz da Filosofia um exercício de questionamento sobre o saber; provocou uma ruptura sem precendentes na história da Filosofia grega, por isso ela passou a considerar os filósofos entre pré-socráticos e pós-socráticos.


427a.C. - 348 a.C.

Platão, discute a essência da alma, o mundo das idéias;

384a.C. - 322 a.C.

E Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C), que escreve um tratado especulativo sobre temas como personalidade e a percepção, chamado “Sobre as Almas”. Nesta fase, a Filosofia desloca suas perguntas para a natureza da alma, isto é, da totalidade psíquica ou consciência humana; pressupondo esta imortal.


Ver obra completa em:

http://static.publico.clix.pt/grandespensadores/



continua...


"A psicologia possui um longo passado, mas uma história curta".

Com essa frase descreveu Herrmann Ebbinghaus, um dos primeiros psicólogos experimentais, a situação da psicologia - tanto em 1908, quando ele a escreveu, como hoje: desde a Antiguidade pensadores, filósofos e teólogos de várias regiões e culturas dedicaram-se a questões relativas à natureza humana - a percepção, a consciência, a loucura. Apesar de teorias "psicológicas" fazerem parte de muitas tradições orientais, a psicologia enquanto ciência tem suas primeiras raízes nos filósofos gregos, mas só se separou da filosofia no final do século XIX.

Psicologia - breve definição

Psicologia (do grego Ψυχολογία, transl. psykhologuía, de ψυχή, psykhé, "psique, "alma", "mente" e λόγος, lógos, "palavra", "razão" ou "estudo") " é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que um organismo faz) e os processos mentais dos indivíduos (experiências subjetivas inferidas através do comportamento)".


Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do método científico, as quais regem as outras ciências: ela busca um conhecimento objetivo, baseado em fatos empíricos. Pelo seu objeto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências sociais , como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde, ou seja, não pode ser definida em apenas uma área por ter uma característica INTERMEDIÁRIA.


Comportamento é a atividade observável dos organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem.

Dizer que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer que, mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção - ao contrário, por exemplo, da sociologia , que estuda a sociedade como um conjunto.

Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona - pensar, planejar, tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não pode ser compreendido sem que se compreendam esses processos mentais, já que eles são a sua base.





Ensaios de Trabalho


Para conclusão dos trabalhos de semestre, a professora Tatiana Jacques, da disciplina de História da Psicologia, da UNISINOS, pediu que cada aluno da turma fizesse uma Linha do Tempo com tudo o que aprendemos durante o semestre, de uma forma bem sintética.
Resolvi criar um blog, que ainda não sei se ela vai aceitar como trabalho, mas de qualquer forma servirá como um instrumento para organizar minhas ideias.